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terça-feira, 26 de abril de 2016

Agritec

Recebemos mais noticias de Codó, MA

Primeira Agritec de 2016 acontecerá no município de Codó


As companheiras do Movimento de Mulheres Quebradeiras continuam batalhando e conseguindo políticas públicas de apoio à agricultura familiar no Estado do Maranhão.

Vejam notícias sobre a Feira:


Será uma feira em que os agricultores familiares levarão até a cidade os produtos de suas agriculturas familiares, vendendo diretamente das mãos dos produtores para a população.

Edsonete Matos e Francisca Pereira, representantes do Movimento de Mulheres Quebradeiras de Coco Babaçu e participantes deste Projeto, Mulheres no Desenvolvimento Sustentável da Amazônia, estão na comissão organizadora e nos enviam as notícias diretamente do local.
 

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Preparando a Feira de artesanato de Boa Vista do Ramos

Preparando a Feira de artesanato de Boa Vista do Ramos

Esta semana o movimento de mulheres local se reuniu no sindicato rural para a organização da exposição dos artesanatos de Boa Vista do Ramos, AM.
Na mesma oportunidade, Vera Battay e Rose Santos, puderam socializar e replicar os conceitos aprendidos na formação em economia solidária da qual participaram representando o movimento de mulheres de Boa Vista no III Encontro Regional deste projeto, Mulheres no Desenvolvimento Sustentável da Região Amazônica, realizado em São Luís, MA em janeiro deste ano.



terça-feira, 12 de abril de 2016

Curso Regional de Economia solidária - Amazônia I

Curso Regional de Economia solidária -Amazônia I

Processos de Constituição da identidade do sujeito político, considerando gênero, geração, raça e etnia.


"A construção dos saberes respeitando suas identidades e as reconhecendo como sujeitos de direitos nos fortalece enquanto seres inacabados... Meus agradecimentos pela partilha de seus conhecimentos, Francy Junior, em nosso encontro de Economia Solidária no dia 06, que deu um choque de realidade nos formadores da região norte. Muito boa sua condução no processo de formação." São as palavras de Vera Battay sobre o curso de formação em Economia Solidária facilitado por Francy Jr. nos dias 6 e 7 de abril na Faculdade Federal de Roraima (a formação completa acontecerá até setembro deste ano). 
Participam do curso 40 formadores, sendo 10 de Roraima, 10 de Rondônia, 10 do Acre e 10 do amazonas.
Tendo como objetivo interagir e fortalecer a vivência de cada formador em sua realidade, e apoiar o fortalecimento do movimento de economia solidária, a partir de sua base, a formação colabora para a troca e multiplicação de conhecimentos na região amazônica.
Em seus dois dias, Francy passeou pela história e pelas ondas do sujeito em Foucault; abordou a identidade do sujeito constitucional e o sujeito político coletivo. E agradece as palavras de Vera: "estamos aí: estudando, tentando aprender para contribuir na luta avançar sempre".
São as mulheres alçando voo: enxergando o mundo para melhor enxergar a si próprias.












 







Em roda: Francy Jr. e participantes


Parabéns a todas.



domingo, 10 de abril de 2016

O Lobby europeu e as empresas sociais lideradas por mulheres

Em 2015, o Lobby Europeu das Mulheres realizou um estudo inovador para entender melhor como funcionam as chamadas empresas sociais lideradas por mulheres na Europa. Tais empresas cumprem um papel social importante buscando solucionar problemas reais nas comunidades onde funcionam e buscam também contribuir para a igualdade de gênero geralmente no mercado local.


quinta-feira, 7 de abril de 2016

A visita de Obama à América Latina: e o Brasil com isso?

Em momento de expansão dos EUA, o Mercosul e o Brasil são a pedra no sapato para o crescimento do livre comércio na região 

Foi publicado na Carta Capital um texto de  Graciela Rodriguez, coordenadora do Projeto Mulheres no Desenvolvimento Sustentável da Região Amazônica, falando sobre as intenções e desdobramentos da visita do presidente Barack Obama à Argentina para o continente sul-americano.

Copiamos o texto a seguir. Boa leitura!


Por Graciela Rodriguez

Ecoar no Brasil o que acontece fora do país é tarefa habitualmente difícil. Com a cobertura da visita de Obama a Argentina não foi diferente. Foi muito desanimador o espetáculo da mídia nacional, principalmente a televisiva, que só lhe destinou os escassos minutos em que Obama se referiu ao Brasil, para aparentemente não dizer nada com retórica grandiloquente.
Entretanto, a visita que foi realizada coincidindo com os 40 anos do golpe militar genocida que nosso país irmão sofreu em 1976, não pode passar assim despercebida. A começar pela afronta que significou essa presença simbólica, numa tentativa de resignificar dia tão especial para a história e memória não só da Argentina, como também de muitos dos países da região, que viveram golpes semelhantes e que tiveram posteriormente que sobreviver a “Operação Condor” no caso dos países do Cone Sul das Américas.
Chega a ser de uma hipocrisia poucas vezes assistida a visita de Obama e Macri ao Parque da Memória, sem sequer uma condenação explícita à intervenção que os EUA tiveram no golpe, como também dos benefícios que resultaram do golpe econômico-militar para as empresas da família Macri.
A promessa de Obama de tornar públicos documentos sigilosos sobre a atuação dos EUA em relação à ditadura militar na Argentina foi considerada no mínimo insuficiente pelos organismos de Direitos Humanos do país, que não acompanharam os mandatários na visita ao Memorial.
Ao mesmo tempo, chegou a ser nauseabundo ver o presidente argentino chegar pela primeira vez a esse Memorial para realizar declarações como as de “que não exista nunca mais violência política nem institucional” no país, malabarismo retórico que reafirma a velha teoria dos dois demônios, e culminar com “nunca mais divisão entre os argentinos” famoso eufemismo utilizado para deter as investigações nos processos de memória e verdade contra o genocídio por parte do Estado e os crimes contra a humanidade praticados pelo golpe militar.  
A magnitude das manifestações populares no dia 24 de março, junto ao reconhecimento do genocídio, que de fato significaram os atos realizados pelos dois mandatários em homenagem às vítimas do terrorismo de Estado, mostram a outra face da moeda e servem de perspectiva reconfortante.
Entretanto, não para por aí a importância simbólica e concreta desta visita, que não foi motivo de nenhuma reflexão na imprensa brasileira. Evidentemente, não é nada casual que esta visita do presidente americano tenha acontecido poucos dias depois da visita do presidente da França, François Hollande.  
De fato, ambas as visitas devem ser lidas como uma legitimação ao restabelecimento na Argentina de um governo neoliberal, que nos primeiros cem dias de mandato, já promoveu a implementação das conhecidas políticas de ajuste econômico, que aliás, foram justamente motivo de elogio do presidente norte-americano, e que também convocou Macri a “transformar a Argentina em um aliado universal dos Estados Unidos”.
Claro que para tanto encômio entusiasmado, também somou pontos a recente negociação pelo atual governo argentino do acordo para pagamento aos especuladores dos “fundos abutres”, outro motivo de elogios de Barack Obama.
Mas talvez, além destes sinais evidentes do apoio mostrado pela visita, o motivo da mesma tenha usufruído de menos evidência pela imprensa e esteja mais relacionado com o momento geopolítico que vive a região da América do Sul e as disputas pela hegemonia global. 
A grave crise política e econômica desencadeada no Brasil por setores políticos e empresariais da direita do país, somada ao avanço dos acordos de liberalização comercial como o TPP que vem ampliando seu espectro de apoio entre os países da região, mais as constantes ameaças e críticas que sofre o MERCOSUL e também a UNASUL como perspectivas de integração regional estão entre as principais razões políticas desta polêmica visita e possivelmente no cerne dos quatro acordos de cooperação e o memorandum de entendimento assinados pelos mandatários.
A visita de Obama a Cuba e depois a Argentina é um evidente esforço para recuperar a hegemonia norte-americana na América Latina, cada vez mais sobre a influência econômica da China, que tem ampliado com vigorosos investimentos sua presença na região.
Por outro lado, o MERCOSUL e a União de Nações Sul-americanas, (UNASUL) em termos políticos, têm sustentado uma perspectiva de inserção global mais autônoma para a região. Estes são com certeza alguns dos principais elementos que provocaram essa necessidade de recuperação do “pátio traseiro” num momento crucial da recente investida neoliberal que varre o mundo.
As estranhas declarações da Ministra de Relações Exteriores da Argentina, Susana Malcorra, feitas pouco antes da visita de Obama, anunciando que seria possível acionar a cláusula democrática contra o Brasil que poderia assim sofrer “uma desvinculação temporária”, podem se tornar muito perigosas se entendidas no contexto das resistências brasileiras à abertura do Mercosul, tanto nas negociações com a União Europeia, quanto à aproximação ao TPP ou até ao estabelecimento de novas negociações de liberalização comercial.
Vale lembrar que o Brasil, dentro do Mercosul, é um dos países do mundo com menos acordos de livre comércio assinados, e sua saída, ainda que temporária, poderia dar lugar a animar propostas ainda um pouco dissimuladas de aproximação ao TPP e outras.
A política externa dos governos Lula e Dilma, especialmente do primeiro, mostrou a possibilidade de um caminho de multipolarização do mundo, com novas parcerias comerciais e de cooperação que não exclusivamente as Norte-Sul, baseadas na expansão do mercado regional através do Mercosul e de acordos regionais de cooperação.
Neste momento a concretização da política expansiva dos EUA e consequentemente da UE, precisam da liberalização comercial irrestrita do TTP e também do TTIP, para retomar a expansão do capital norte-americano, diante do expressivo crescimento chinês na Ásia e sua expansão crescente na África e América Latina. Nesse cenário, o Mercosul, como também o próprio Brasil, são a pedra no sapato para a expansão do livre comércio na região.
Brasil, que teve papel central na resistência a ALCA, deve ser “recuperado” para esta reciclagem do bloco que está sendo montada pela dupla Obama/Macri. Daí a importância de olhar para fora. Veremos mais um motivo para nossa direita golpista, senão talvez o principal...
*Graciela Rodriguez é coordenadora do Instituto Equit, membro da AMB – Articulação de Mulheres Brasileiras e da REBRIP – Rede Brasileira pela Integração dos Povos. Participante do GR-RI.

 

 Fonte:

http://www.cartacapital.com.br/blogs/blog-do-grri/a-visita-de-obama-a-america-latina-e-o-brasil-com-isso 


Vídeo feito pelo Lobby Europeu das Mulheres sobre a imprensa social ao feminino.



quarta-feira, 6 de abril de 2016

Sim à democracia


O Brasil vive hoje um momento bastante delicado para sua jovem democracia. 
Por isso, consideramos importante nos posicionarmos frente às tentativas explícitas de violar a democracia, sistema legitimado e conquistado após muitos anos de luta contra os Estados autoritários.
O Projeto Mulheres no Desenvolvimento Susntentável da Amazônia repudia a tentativa de golpe que está a acontecer, através de um pedido de impeachment ilegítimo e um slogan anti-corrupção absolutamente novelesco. Se há tão poucos 52 anos o Brasil sofreu um Golpe Militar vivendo por mais de 20 anos sob a sombra e o chumbo ; desta vez, o golpe não dispõe de força armada e e ação truculenta, mas sobretudo utiliza-se da força da comunicação de massa aliado ao supremo Poder Judiciário.
Arrisco-me a dizer, que desde antes da democracia no Brasil, a grande mídia vem tratando de (e lamentavelmente devemos reconhecer que muitas vezes o consegue) construir uma espécie de sentimento de nação no Brasil. Algo que nos unisse, a todos os seres viventes sobre e sob este vastíssimo, farto e múltiplo território chamado Brasil. Algo entre um patriotismo barato e a defesa dos supostos interesses privados de cada sujeito que assiste TV. Desde que a democracia foi instaurada no país, há tão somente 31 anos, os grandes veículos de comunicação (as televisões, revistas e jornais de leitura em massa) transmite, sobretudo através de piadas, a ideia de que ser político é ser corrupto e ladrão. É ainda se dar bem. E no Brasil, todo mundo sempre quis se dar bem. (Se há algum traço de nação que talvez possamos apontar como característico de ponta a ponta do país, arrisco ser o famoso "jeitinho"). Quer dizer, até ontem os programas humorísticos zombavam e escancaravam que todo político rouba mesmo, e na visão do brasileiro médio, que assiste essas bobagens, o político está mais que certo e ele faria igual se tivesse a chance...
Vendo que a que a onda vermelha duraria mais que os quatro anos do que veio a ser apenas o começo de uma transformação de alguns aspectos da sociedade brasileira, vivida nos últimos14 anos, e preocupados com quantos anos mais poderia durar se não agissem rapidamente, os setores conservadores e detentores das riquezas até então no país, iniciaram uma violenta, mentirosa e desmemoriada guerra. Guerra a muitas coisas. Guerra contra aquilo que torna comum, que faz perder a exclusividade - guerra contra a distribuição no fim das contas; guerra a
A mídia vem gerando um sentimento de nação baseado no ódio, no desejo nefasto. A comunicação de massa consegue, através de muitas e muitas horas de repetição - sim, tal qual acontece o adestramento de praticamente qualquer animal, cientificamente falando - subitamente construir uma novela de puritanismo, em que o novo brasileiro (construído com alimento e educação distribuídos pelo governo PT) se choca com aquilo que sempre foi habitual e sabido: a corrupção na política e na vida de cada um.
O Brasil é um país enorme. Nele coabitam grupos, etnias e formas de vida imensamente variados
As mulheres em defesa de um desenvolvimento sustentável e

Abrimos então espaço em nosso blog para evidenciar as manifestações e alguns conteúdos que as participantes do Projeto têm-nos enviado nos últimos dias, em decorrência das manifestações a favor da democracia.