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terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Resistência até na Sapucaí

É com grande orgulho e alegria que apresentamos o samba-enredo da escola de samba carioca Imperatriz Leopoldinense, que homenageou os povos indígenas e fez um pertinente grito de alerta contra as diversas atrocidades que vêm sendo cometidas na região amazônica em nome de interesses privados de uma minoria (que já é) rica.
Intitulado Xingu, o clamor que vem da floresta, o desfile foi um honrado ato de reconhecimento e visibilidade aos povos indígenas, historicamente banidos e ignorados, desde a chegada dos portugueses, há 5 séculos, até os dias de hoje...
Apesar de ter despertado a ira de ruralistas do agronegócio, a Escola tocou em pontos-chave se queremos ter um desenvolvimento verdadeiramente sustentável: 



Foto: Segundo o Cacique Raoni, era a primeira vez que os brancos 
lembravam de seus parentes, traduziu o neto Raoni, contente depois do desfile

o respeito a todas as formas de vida existentes na região, o combate aos agrotóxicos trangênicos, e a  defesa da agroecologia e da reforma agrária.
A despeito de setores como o agronegócio e suas subservientes empresas de comunicação, apesar das críticas, reclamações e mesmo ameaças sofridas desde janeiro (quando o tema foi anunciado), a escola trouxe alas como O olho da cobiça, Os portugueses e os índios aprisionados, e a polêmica o Uso indevido dos agrotóxicos (que teve seu nome alterado na última hora em virtude da pressão ruralista), além de carros como o Belo Monstro, que escancararam a forma desrespeitosa e predatória com que o atual modelo de desenvolvimento invade a região.

Lideranças indígenas e ativistas também participaram do desfile

No último carro vieram diversas lideranças, como o Cacique caiapó Raoni, Alessandra Munduruku e Antônia Melo, liderança do movimento Xingu Vivo, central na luta contra Belo Monte.
Antônia também participa e colabora em nosso Projeto, Mulheres no Desenvolvimento Sustentável da Amazônia, através do MMCC – Movimento de Mulheres do Campo e da Cidade do Pará.

 












 
A escola já pode considerar-se campeã por prestar uma homenagem sem igual aos povos xinguanos, às florestas e a todas as formas de vida que dependemos da natureza.



Acima, Antônia Melo desfulando; à direita, com Alessandra Munduruku 
 



Chegou a hora!!





segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Fórum Permanente das Mulheres de Manaus: Presente!

Mulheres quebrando a letárgica reação ao golpe

Os movimentos sociais estamos reagindo a essa enxurrada golpista de lama e desserviço à democracia e à população brasileira, pois não param de pipocar grandes e pequenas catástrofes políticas baseadas na impunidade e no aumento dos benefícios indevidos para os já exclusivamente beneficiados. Como frutos do golpe temos visto  em pouco mais de 180 dias,  aprovar leis e decretos que  estão acabando com os direitos  sociais e trabalhistas já conquistados no Brasil. 
No sentido de recobrar as forças, e retomar focos e lutas e reagir ao já estabelecido golpe, o FPMM, Fórum Permanente das Mulheres de Manaus, representando mais de 20 organizações do Estado do Amazonas, denunciou esta semana que o Tribunal de Justiça do Amazonas desrespeita a política nacional de atenção ao primeiro grau ao aumentar o número de desembargadores. O FPMM elaborou ainda uma nota de repúdio contrária à extinção da Vara Especializada em Crimes contra a Dignidade Sexual de Crianças e Adolescente, ato ensaiado pelo Tjam, Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas.
O documento contrário à extinção evidencia que, sem o auxílio da Vara, processos de crimes contra crianças e adolescentes deverão ser encaminhados para varas comuns, o que geraria ainda mais lentidão nos julgamentos.

A entidade, que participa do Projeto Mulheres no Desenvolvimento Sustentável da Região Amazônica, integra 29 outros movimentos sociais, que buscam reivindicar a proteção em favor de mulheres, adolescentes e crianças.
O recado das mulheres é claro: nenhum direito a menos!

Confira outra matéria na íntegra
Seguimos unidas e em luta.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Questionário da comunicação

Elaboramos um questionário para ser respondido pelos grupos participantes, a fim de preparar uma oficina que colabore de fato para a superação das reais problemáticas pelas quais passam os grupos. O material também foi enviado por email.




segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Está aberta a convocatória do Premio Equatorial 2017

Por Lef-Italia

Este ano, o Prêmio será concedido a comunidades indígenas com iniciativas que estejam avançando no sentido de soluções baseadas na natureza e no desenvolvimento local sustentável. Os vencedores do Prêmio Equator  participarão de uma prestigiada rede de 208 organizações de base comunitária de 70 países agraciados com o Prêmio Equator desde 2002. Cada grupo vencedor receberá 10.000 Dólares, e será convidado a participar de uma série de diálogos sobre políticas e eventos especiais durante a Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova York em setembro 2017, culminando em uma cerimônia de premiação no início da Semana do Clima.

Para maiores informações:
http://equatorinitiative.org/index.php?option=com_content&view=article&id=1019&lang=en