Questionário Grupos com Experiência para III Encontro Regional

Questionário para os grupos que já realizam atividades socioeconômicas
por Formaper

Questionário Novas Iniciativas para o III Encontro

Questionário para iniciar projetos socioeconômicos
por Formaper

Fomos ao Tribunal Internacional dos Direitos da Natureza

Antonia Melo, representante do movimento Xingu Vivo, Altamira - PA - participou de diversas conferências da COP-21 (a Conferência sobre as mudanças climáticas) em Paris, Dentre as atividades, fez parte do Tribunal Internacional dos Direitos da Natureza,  onde fez denúncias de crimes praticados pelo governo, empresas e o judiciário em Altamira, devido à construção da barragem de Belo Monte. Denunciamos ainda os ataques do governo e empresas das obras de barramento no Rio Tapajos, Membros da tribo indígena Munduruku também participaram.
No próximo ano o Tribunal Internacional acontecerá no Fórum  Panamazônico, que terá lugar em Tarapoto, na Amazônia peruana.

Aliança dos Guardiães da Natureza debate construção de hidrelétricas e ecocídio na COP-21

Por Ines Zanchetta, ISA.

No começo da noite da última terça-feira, 2/12, encerrou-se a I Cúpula da Aliança dos Guardiães da Mãe Natureza. Indígenas do Brasil e de outras partes do mundo selaram um pacto em defesa de seus territórios e pediram que o ecocídio seja considerado crime.

Entre as várias apresentações e depoimentos, foi exibido um documentário inédito sobre a hidrelétrica de Belo Monte produzido pela International Rivers, Amazon Watch e AIDA, que antecedeu o depoimento de Antônia Melo, liderança do Movimento Xingu Vivo Para Sempre, de Altamira (PA). Ela denunciou aos presentes que o governo brasileiro atropelou o licenciamento ambiental da hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu. Apesar do não cumprimento das condicionantes socioambientais, a obra seguiu em frente e acaba de ter sua licença de operação concedida. Antônia lembrou que Raoni, que estava na mesa ao seu lado, sempre diz que os brancos estão fazendo projetos para acabar com as águas e Belo Monte é o maior exemplo. Antônia disse ainda que milhares de famílias não foram indenizadas e que são inúmeras as violações de direitos humanos na região de Altamira. “As mulheres são as mais impactadas pelo projeto de Belo Monte”, disse. Entrevistada pelo ISA, contou que a violência aumentou muito na região. Além da violência doméstica associada ao alcoolismo e à exploração sexual, a desestruturação familiar também é muito grande. “As mulheres estão mais doentes, com problemas de hipertensão, estresse, com problemas cardíacos”. Sem contar que os que já foram removidos e reassentados e pertenciam à mesma comunidade, à mesma vizinhança, nem sempre foram para o mesmo bairro. “Os laços comunitários, de amizade foram estraçalhados”. A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 215 e a notícia de que o governo brasileiro estuda a edição de uma Medida Provisória autorizando a construção de hidrelétricas em Terras Indígenas causaram indignação entre os participantes e presentes no auditório da subprefeitura. Kanato Yawalapiti foi contundente. “Estamos em guerra contra o governo por conta da PEC 215. Isso me deixa revoltado, porque estamos discutindo as mudanças climáticas e o governo brasileiro está fazendo tudo ao contrário. Se a PEC e a MP forem aprovadas será o nosso fim”. Raoni pediu a palavra e contou sobre seu encontro na parte da manhã com o presidente francês François Hollande, quando entregou a ele um documento com as propostas acordadas pelos índios de todo o mundo presentes na COP, e também o texto da Medida Provisória. “Quando voltar ao Brasil, vou fazer uma mobilização contra esta MP. Me pergunto o que o governo brasileiro quer com os povos indígenas. Se é guerra, estamos prontos. Não param de fazer leis para fazer o que quiserem com nossos territórios”. Raoni falou ainda dos assassinatos dos Guarani Kaiowá em Mato Grosso do Sul, classificando-os de absurdos. O procurador do Ministério Público Federal (MPF) no Pará, Felício Pontes, explicou de que forma o MPF atua para proteger os povos indígenas, informando que a instituição ajuizou 23 ações contra o Estado brasileiro no caso de Belo Monte. “Estamos num caso de ecocídio e minha apresentação quer mostrar isso”. Ele apresentou um mapa, mostrando o desvio do Rio Xingu por conta da hidrelétrica, a parte que irá secar e prejudicará cerca de 20 mil pessoas, entre índios e ribeirinhos, que dependem do rio para sobreviver, sem contar as espécies de peixes, plantas e animais que vão morrer, muitas sequer classificadas ainda. “O ecocídio é claro e precisa ser transformado em crime”, disse. “Isso não é normal, não é aceitável”. A advogada ambientalista Valérie Cabanes, porta-voz da organização End Ecocide on Earth fez coro com Pontes, alertando para a necessidade de se transformar o ecocídio em crime que deve ser levado a um tribunal penal. “O direito é uma arma e uma arma pacífica”, disse. “É com ele que temos de enfrentar esses horrores”. O cacique Humberto Piaguaje, do povo Secoya, do Equador, também falou sobre ecocídio e contou a história da contaminação de rios do território de seu povo, por petróleo da Chevron. Contou que não foram avisados do problema, que continuaram a consumir a água e hoje as pessoas estão morrendo de câncer e as crianças de leucemia. “Nós queremos justiça”, disse. Maira Leusa Munduruku, que estava entre os presentes, foi chamada para fazer um depoimento. Ela falou sobre as usinas hidrelétricas previstas para o Rio Tapajós (PA). “Estamos aqui para mostrar que somos os defensores, os guardiães de nossa terra, que o governo engana nosso povo, viola nosso direito com sete barragens previstas para o Tapajós”, disse. “A barragem vai acabar com nossas terras. O governo não quer mais demarcar Terras Indígenas. Viemos aqui mostrar o que estamos sofrendo”. Em dado momento, Raoni avisou que haviam dois guardiães na sala, um à esquerda e outro à direita, olhando por todos. Foi aplaudido de pé. Já no final da reunião, o chefe canadense Francios Paulette, chamado de Big Man, da Nação Dene, falou sobre a história de seu povo, solidarizou-se com Raoni e com todos os parentes e pediu para fazer uma prece. Desceu do palco e ali, diante de todos, fez orações voltadas para os quatro pontos cardeais, no que foi acompanhado pelos presentes. O chefe indígena americano Roberto Barrero, da Nação Taino, acompanhou Big Man com um canto indígena. Foi um momento de grande emoção entre todos.

Fonte da notícia:
http://www.xinguvivo.org.br/2015/12/08/alianca-dos-guardiaes-da-natureza-debate-construcao-de-hidreletricas-e-ecocidio-na-cop-21/

Material II Encontro: Ferramentas de comunicação na internet e difusão de informação

Manual elaborado pelo I. Eqüit (Marina Murta) para a capacitação da comunicação utilizada no II Encontro Regional do projeto, realizado em Manaus, setembro, 2015.
Dedica-se sobretudo à comunicação na internet, apresentação e manejo de algumas ferramentas nela para difusão de informação.

Nota AMB pelo dia 25 de novembro

A Articulação de Mulheres Brasileiras emitiu uma nota pelo Dia Internacional de Luta pelo Fim da Violência Contra as Mulheres - O Instituto Eqüit faz parte da AMB e compartilha a versão da nota já própria para impressão.

Francy Júnior - Personalidade negra do Amazonas

A Professora Francy Júnior foi escolhida como personalidade negra no Estado do Amazonas. Dentre outras frentes participa do projeto Mulheres no Desenvolvimento Sustentável da Região Amazônica representando a cidade de Manaus, ferramenta para fortalecer o grupo de mulheres organizadas de que faz parte, o FPMM – Fórum Permanente de Mulheres de Manaus.

Nossos parabéns à Francy, pela força e alegria que imprime em sua luta pelos direitos das mulheres e da natureza!

Informe ll Encontro Regional - Manaus

Companheiras, a seguir o informe do II Encontro Regional do Projeto Mulheres no Desenvolvimento Sustentável da Amazônia, realizado em Manaus, em setembro de 2015.

Um projeto do Instituto Eqüit em parceria com Lef italia e Formaper

O projeto é possível graças ao apoio da União Europeia

Projeto entrega um computador para cada município participante

Foi com grande satisfação e alegria que pudemos entregar às representantes de cada um dos 16 municípios participantes do Projeto Mulheres no Desenvolvimento Sustentável da Amazônia um lap top e uma impressora novas para facilitar a comunicação dos grupos tanto com o próprio Projeto, quanto com todo o mundo virtual e suas possibilidades de troca de informações, acesso a conteúdos e dados, pesquisas, divulgação e visibilização de nossos trabalhos e de cada grupo individualmente.

O Projeto conta com o apoio da União Europeia, quem financia esta ideia.

Coletivo de Mulheres de Altamira lutando pela saúde

vídeo do coletivo de mulheres de Altamira lutando pela saúde acompanhem pelo link no facebook!

https://www.facebook.com/video.php?v=1012514625473413&pnref=story

Dia de Ação Global ODS em Manaus

O dia 24 de setembro foi marcado pelo Dia de Ação Global, realizado em mais de 100 países com o objetivo de pressionar os líderes globais a se comprometerem com a implementação e financiamento dos ODS – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

O Instituto EQÜIT, promoveu um encontro na cidade de Manaus, Amazônia, com aproximadamente 40 mulheres atuantes dos Movimentos de Mulheres e Feministas da região (dentre eles o FPMM (Fórum Permanente de Mulheres de Manaus), no MMCC (Movimento de Mulheres do Campo e da Cidade da Transamazônica e Xingu), no MIQCB (Movimento Interestadual de Quebradeiras de Coco Babaçu) e na AMB (Articulação de Mulheres Brasileiras).

Através de uma roda de conversa, debateu-se o que são os ODS, seu contexto de criação e possíveis impactos positivos na promoção de justiça socioambiental e igualdade de gênero para a região norte do Brasil. Tratou-se também dos desafios para a implementação dos 17 objetivos e da necessidade de mobilização e engajamento da sociedade civil em geral e dos grupos de mulheres em particular, potencializando as ações de governos e cobrando transparência, efetividade e comprometimento dos mesmos para com os ODS.

O Objetivo Nº5, dedicado ao “Alcance da Igualdade de Gênero e capacitação de todas as mulheres e meninas” foi especialmente focado, sendo profundamente debatido o tema do combate a todas as formas de violência contra as mulheres, que se revela um enorme desafio cotidiano para as organizações de mulheres. Também temas como o acesso a saúde sexual e reprodutiva, a ampliação da participação política e a tecnologias foram importantes pontos de reflexão e debate. Finalmente, o tema do acesso aos recursos econômicos em especial a terra e água, numa região onde a expansão da fronteira agrícola ameaça as mulheres extrativistas e também as pescadoras, ribeirinhas e agricultoras familiares e camponesas, também foi destaque.

As mulheres ficaram muito interessadas em acompanhar essa agenda e em comprometer suas próprias organizações na divulgação dos ODS e no acompanhamento e incidência para a efetiva implementação.

MMCC em Aveiro

O Movimento de Mulheres do Campo e da Cidade - MMCC - realizou no município de Aveiro, Pará uma capacitação para as mulheres da zona rural.

 Seminário Violência no campo e na cidade. Palestrante: Jesielita
– Coordenadora MMCC-Itaituba:

Coordenação de Políticas Públicas para Mulheres:

Seminário Regional Mulheres da Terra, Águas, Florestas; em busca da sustentabilidade

 

Gracinda fala sobre a situação precária  da saúde.

Feira da economia solidária em São Luís-MA

Estamos participando agora da feira da economia solidária em São Luís!

MIQCB na organização da AGRITEC de Caxias-MA

A segunda Feira de Agricultura e Tecnologia (Agritec) acontecerá de 11 a 14 de novembro, desta vez em Caxias, MA. Promovido pelo poder público, o evento está sendo organizado em parceria com algumas organizações e movimentos sociais, entre eles o MIQCB, FETAEMA,  MST,  SAF,  SEBRAE.

A feira tem por objetivo criar alternativas de desenvolvimento rural que possam propiciar aumento na renda do agricultor, assim como uma adição de novos trabalhos e fortalecimento na economia de Caxias e região. Ela reunirá a sociedade civil e muitos expositores, entre eles povos de comunidades tradicionais e extrativistas.

A AGRITEC  vem para somar e fortalecer os agricultores.

Seminário do Meio Ambiente em Codó

Participamos do seminário do meio ambiente em Codó, Maranhão.
 
Estamos na ll Conferência Municipal da juventude de Codó, cujo tema é "As varias formas de mudar Codó,  Maranhão e o Brasil".
Dele, participamos com uma titular e uma suplência.

Reunião com o IFAM

As comunidades ribeirinhas e o Instituto Federal de Educação do Amazonas de Itacoatiara-AM se reuniram para que aconteça a implantação dos Cursos Técnicos na área de extensão rural com ênfase em agroecologia.

 

Fotos do II Encontro Regional - Manaus

O Projeto Mulheres no Desenvolvimento Sustentável da Amazônia realizou o II Encontro Regional, reunindo mulheres representantes de movimentos de 16 municípios do Maranhão, Pará e Amazonas.
O evento realizou-se em Manaus entre 24 e 27 de setembro de 2015.

Realização:

 

Apoio:

Material ll Encontro - Trabalho do Cuidado

Material elaborado por Lef-Italia (por  Maria Ludovica Bottarelli) sobre o trabalho do cuidado e apresentado em nosso Segundo Encontro Regional, em Manaus, Amazonas.

Material II Encontro: A Conferência das Nações Unidas e a Plataforma de Beijing

Material produzido por Lef-Italia (por Maria Ludovica Bottarelli) para a oficina ministrada por ela no Segundo Encontro Regional do Projeto, em Manaus, 24-27 de set de 2015.

Material do ll Encontro: Ferramentas de comunicação

Material elaborado pelo I. Eqüit para introduzir o tema das  ferramentas da Internet e da difusão da informação no Segundo Encontro Regional realizado em Manaus, AM.

ll Encontro Regional - Programação

É com grande alegria que disponibilizamos a programação de nosso próximo Encontro Regional, que se realizará entre 24 e 27 de setembro 2015.
Nossa empreitada só é possível graças ao apoio e recursos disponibilizados pela União Europeia.

O município de Boa Vista do Ramos, Amazonas, dando continuidade ao Projeto, realizou no dia 30 de Janeiro de 2015, no Sindicato dos Trabalhadores(as) Rurais do município, a primeira reunião com as mulheres para elaborar o diagnóstico do projeto. O encontro foi um sucesso e saímos dele com mais energia para prosseguir nossas pesquisas sobre as características, qualidades deficiências do município.