MULHERES NO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DA REGIÃO AMAZÔNICA: 8M: UM ICEBERG PRONTO A DERRETER...

Resistência: organizações de mulheres do mundo todo se juntam contra o patriarcado, a violência e a invizibilisação do trabalho doméstico

Há mais de um século, as organizações de mulheres se mobilizam e fazem do dia 8 de março um dia internacional de luta por justiça e igualdade de direitos.

Este ano, mais que nunca, o internacionalismo feminista propõe uma pauta unificada em cada lugar onde há mulheres organizadas: nas cidades, nos campos, litorais e florestas: uma pauta de luta contra a restauração da direita e do pensamento conservador.

As motivações desta reação conservadora são econômicas, fundamentalistas religiosas, patriarcais, racistas e ultraliberais. Elas atuam contra a igualdade e a justiça, contra as forças da liberdade, entre as quais encontram-se os movimentos de mulheres.

Elas colocam em xeque a conquista de nossos direitos, fruto de muitas lutas, por meio do enxugamento dos gastos sociais, da privatização dos serviços públicos, dos bens comuns, da natureza e da deslegitimação dos sujeitos políticos historicamente oprimidos e explorados.

No Brasil, como em outras partes do mundo, os direitos trabalhistas, previdenciários, o direito à saúde, à educação, à moradia, e ao ambiente sadio vêm sendo desmontados. Todas as formas de opressão e dominação, dentre elas o machismo, o racismo e a exploração capitalista, atuam articuladamente contra nós mulheres, e contra o princípio dos direitos humanos.

Nosso país enfrenta as forças do golpe parlamentar-jurídico-midiático, da repressão e criminalização dos movimentos sociais. Confrontamos hoje uma agenda de propostas para a supressão de direitos a partir de um Congresso golpista e lacaio dos interesses do capital.

Lutamos para barrar a Reforma da Previdência, uma afronta às trabalhadoras e trabalhadores, que precisarão trabalhar, no mínimo, 15 anos mais do que o atual golpista Michel Temer precisou para conquistar sua aposentadoria; querem acabar com a seguridade social.

Lutamos para eliminar o racismo institucional praticado pelo Estado, que encarcera e extermina, fora e dentro dos presídios a juventude negra, incluindo mulheres, populações indígenas, quilombolas e ribeirinhas; além de excluir a população negra e indígena dos espaços de poder e decisões políticas.

Lutamos pelo fim da criminalização das mulheres que precisam abortar, porque a penalização não pode recair exclusivamente sobre aquela que não engravidou sozinha.

Lutamos pelo fim de todas as formas de violência: em casa, nas ruas, no trabalho e no lazer. Lutamos contra o ódio às mulheres. Lutamos contra o estupro e resistimos às práticas de exploração e expropriação de nossos corpos, transformados em objeto pelo patriarcado racista e capitalista.

Pelo fim da ditadura do patriarcado

Pelo respeito à diversidade de formas de vida humanas e não humanas da natureza

Pela democracia

Nenhum direito a menos

Queremos todas vivas!

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A LISTA PARA VOCÊ NÃO FICAR DE FORA DO 8 DE MARÇO DE 2017

NÃO SE ESQUEÇA DO ROXO/LILÁS NO DIA 8!

https://www.facebook.com/events/1863722103913319/

ACRE - RIO BRANCO: https://goo.gl/wyj5vN

ALAGOAS - MACEIÓ: https://goo.gl/xgni6m

AMAPÁ – MACAPÁ: https://www.facebook.com/events/256593491458223/